Homem convida família e amigos para confraternização horas antes de tirar sua vida em clínica de morte assistida

Jeffrey Spector, de 54 anos, de Lytham St Annes, Lancs, Inglaterra, um pai de três filhos, decidiu morrer depois que médicos encontraram um tipo de câncer em sua coluna.

A doença era inoperável e o homem poderia perder os movimentos do corpo a partir do pescoço.

Jeffrey conversou com a família sobre sua decisão depois que sua saúde piorou e, obviamente, eles discordaram, mas aceitaram que o homem tivesse sua própria opinião e respeitaram sua vontade.

O procedimento foi realizado na Dignitas, uma clínica de suicídio assistido em Zurique, Suíça, porque no Reino Unido a prática é considerada ilegal. A família o acompanhou.

Um dia antes da derradeira hora, a família almoçou junta de amigos e os últimos dias de Jeffrey foram registrados por uma equipe de filmagem, a fim de realizar um tributo a ele para que a família sempre guarde suas lembranças.

Sua esposa, Elaine, de 53 anos, e as filhas, Keleigh, de 21, Courtney, de 19, e Camryn, de 15, estavam com ele na clínica no momento de sua morte.

Antes de morrer, ele cumpriu alguns dos itens de sua “lista de desejos”. Um deles foi o de voar em um Spitfire, avião da Segunda Guerra Mundial. Ele engoliu um veneno para que pudesse morrer.

 

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Mulher saudável escolhe morrer aos 75 anos em clínica de suicídio porque não queria envelhecer

Gill Pharaoh, de 75 anos, não estava sofrendo de uma doença terminal ou mesmo depressão, mas estava determinada a não se tornar um fardo para sua família.

A ex-enfermeira, de Londres, Inglaterra, escolheu viajar para a clínica “Lifecircle” em Basel, Suíça, onde teve seu suicídio assistido realizado no mês passado.

Antes de morrer ela escreveu conselhos sobre como cuidar de membros da família à medida que envelhecem, e poucos dias antes de sua última viagem, também explicou o que levou à sua decisão. A idosa escreveu livros sobre o tema.

Gill disse não querer chegar ao ponto em que precisasse de muita ajuda, e relatou que não queria se tornar um fardo para seus filhos, Caron e Mark, ou mesmo ter um cuidador profissional, a quem se referiu como mal pagos, mal treinados e sem perspectivas de desenvolvimento de uma carreira.

Ela relatou, ainda, que a lei britânica sobre morte assistida a obrigou a manter segredo sobre sua intenção; contudo, os filhos e o marido, John, a quem descreveu como o “amor de sua vida”, sabiam da decisão.

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